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Bases para
uma Educação em Direitos Humanos
A comemoração do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos
Humanos neste ano de 2008 é uma excelente oportunidade de ampliação da
prática pedagógica de Educação em Direitos Humanos na Rede de Escolas
Associadas a UNESCO. Acreditamos que um projeto de Educação em Direitos
Humanos desenvolvido pelas escolas associadas deva-se organizar a partir
de uma base comum, ancorada em alguns pontos essenciais:
- uma educação de natureza
permanente, continuada e global;
- uma educação
necessariamente voltada para a mudança;
- uma educação de promoção
de valores, para atingir corações e mentes e não apenas instrução,
meramente transmissora de conhecimentos;
- uma educação voltada
para a formação de uma cultura de respeito à dignidade humana
através da promoção e da vivência dos valores da liberdade, da
justiça, da igualdade, da solidariedade, da cooperação, da
tolerância e da paz.
Para as escolas da Rede,
educar para os direitos humanos é criar uma nova cultura de respeito
à dignidade humana. Direitos humanos são fundamentais porque são
indispensáveis para a vida com dignidade. Quando falamos em educação
em direitos humanos falamos também em educação para a cidadania,
voltada para a formação do cidadão participativo e solidário,
consciente de seus deveres e direitos e comprometido com os valores
democráticos da sociedade.
Construindo um Plano de Ação
O plano de ação de educação em direitos humanos para 2008 contempla
uma formação que leve em conta:
-
o
aprendizado ligado à vivência do valor da igualdade em dignidade
e direitos para todos;
-
o
desenvolvimento de sentimentos e atitudes de cooperação e
solidariedade.
-
a
imposição da tolerância como um valor ativo vinculado à
solidariedade;
-
o
aprendizado que leve ao desenvolvimento do senso de
responsabilidade.
-
a
formação do cidadão participante, crítico, responsável e
comprometido com a mudança das práticas e condições da sociedade
que violam ou negam os direitos humanos.
-
a
formação de personalidades autônomas, intelectual e
afetivamente, sujeitos de deveres e de direitos, capazes de
julgar, escolher, tomar decisões, serem responsáveis e prontos
para exigir que não apenas seus direitos, mas também os direitos
dos outros sejam respeitados e cumpridos.
Trata-se
de um projeto de educação permanente e global, complexa e difícil,
mas não impossível se no processo educativo reconhecermos que os
direitos humanos:
-
não
são neutros, não são meramente declamações retóricas;
-
exigem certas atitudes e repelem outras, portanto exigem uma
vivência compartilhada;
-
devem
estar vinculados à realidade concreta dos alunos, dos
professores, dos diretores, dos funcionários, da comunidade que
os cerca.
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